terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Divisão Político-administrativa e Regional

O Brasil é um país autônomo e independente politicamente, possui um território dividido em estados, que nesse caso são vinte seis, além do distrito federal que representa uma unidade da federação que foi instituída com intuito de abrigar a capital do Brasil e também a sede do Governo Federal.

O território do Brasil já passou por diversas divisões regionais. A primeira proposta de regionalização foi realizada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram, tentando adaptar a divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados. A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em razão das alterações da Constituição de 1988. O órgão responsável pela divisão regional do Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



Foram vários os motivos que levaram o Brasil a realizar uma divisão interna do território, dentre eles os fundamentais foram os fatores históricos e político-administrativos. Esse processo teve início ainda no período colonial, momento esse que o Brasil estava dividido em capitanias hereditárias, dessa forma estados como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte são derivados de antigas capitanias estabelecidas no passado momento no qual vigorava esse tipo de divisão.

No fim do século XIX praticamente todos os estados já estavam com suas respectivas configurações atuais, porém alguns estados surgiram posteriormente, como o Mato Grosso do Sul (1977) e o Tocantins (1988), provocando uma remodelagem na configuração cartográfica e administrativa interna do país. 
 
FONTES:
http://www.mundoeducacao.com/geografia/divisao-politicoadministrativa-brasil.htm 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

População brasileira


Densidade Demográfica

Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil é de 190.732.694 habitantes. Esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica. .
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2e/ARCHELLA_E_THERY_Img_05.png


Taxa de fecundidade

Dados do Censo 2010 divulgados pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que a taxa de fecundidade no país é de 1,9 filhos por brasileira.


Taxa de Natalidade e Mortalidade

A taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média. 

A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais.

 A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio.






Taxa de mortalidade infantil

No Brasil, as taxas de mortalidade infantil diminuíram muito nas duas últimas décadas, no entanto, o índice continua muito elevado, cerca de 23,6 mortes/ mil nascimentos. (Dados de 2008)

O elevado índice de mortalidade infantil no mundo e no Brasil é proveniente de dois problemas e/ou causas, o rendimento familiar que afeta diretamente a quantidade e a qualidade da alimentação, e também as condições médico-sanitárias, como falta de pavimentação, esgoto, água tratada e condição de moradia.


População urbana e rural

Em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas).




IDH brasileiro

De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.


Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br

Estrutura da população brasileira

A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em base larga da pirâmide, corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. A base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando aproximadamente 40% da população brasileira.

A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa), que representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% formam a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão à procura, ou ainda não possuem idade compatível.


Fonte : http://exame.abril.com.br

Índice de Gini

Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países. 

O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda num país.

O índice Gini é apresentado em pontos percentuais (coeficiente x 100). O Índice de Gini do Brasil é de 51,9 (ano de 2012) o que demonstra que nosso país, apesar dos avanços econômicos dos últimos anos, ainda tem uma alta concentração de renda. Porém, devemos destacar um avanço do Brasil neste índice, já que em 2008 era de 54,4.


Fonte : http://saladeimprensa.ibge.gov.br

FONTES:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censodem/tab155.shtm http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/investidor-em-acao/2013/07/29/o-brasil-envelhece-rapidamente/ http://www.brasilescola.com/brasil/o-idh-no-brasil http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-fecundidade-total http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-mortalidade-infantil

Almeida, Lucia Marina Alves de; Rigolin, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Editora Ática , São Paulo, v.3,p.83-100,2012.




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Clima

A diversidade climática

O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.



FONTE: http://i17.photobucket.com/albums/b91/latinohunk/21vinteum/brasil_clima.jpg


O clima brasileiro pode ser dividido segundo Arthur Strahler:
- Clima equatorial úmido: determinado pela massa equatorial continental. Elevada taxa de umidade, elevadas temperaturas, chuvas constantes e abundantes e apresenta menor amplitude térmica do Brasil.
- Clima litorâneo úmido: determinado pela massa tropical atlântica. Chuvas concentradas no inverno com médias térmicas elevadas
- Clima tropical continental: determinado pela massa de ar equatorial continental e pela massa de ar tropical atlântica. É um clima muito representativo do Brasil. Têm duas estações bem definidas, um verão chuvoso e um inverno de seca e com amplitudes térmicas elevadas.
- Clima tropical de altitude: determinada durante todo o ano pela massa tropical atlântica, durante o inverno a massa polar atlântica é a responsável pelas baixas temperaturas.
- Clima subtropical: determinado pela massa tropical atlântica, mas sofre influência da massa polar atlântica durante o inverno. Chuvas bem distribuídas, inverno com frequentes ondas de frio.

FONTES:

http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Clima/?pg=2
http://www.suapesquisa.com/clima/

Bioma e seus impactos ambientais

O Brasil, em razão de sua grande extensão territorial, apresenta um complexo mostruário das principais paisagens e ecologias do planeta. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Brasil encontramos 7 Biomas, 49 ecorregiões e incontáveis ecossistemas .



FONTE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/images/biomas_grf01.gif

São seis biomas terrestres e um envolvendo região marítima.Com uma área de transição, a Mata dos Cocais.

Caatinga

A Caatinga ocupa oficialmente 844.453 Km² do território brasileiro.é constituída principalmente por savana estépica, presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e no norte de Minas Gerais.

 A caatinga tem uma vegetação típica de regiões semiáridas, formada por plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de água. A fauna é representada por répteis, roedores, insetos, aracnídeos, arara-azul, sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, entre tantos outros. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. 

 Amazônica 

Ocupa uma área de 4.196.943 Km² e 49,29% do território nacional, sendo assim a maior formação florestal do planeta, condicionada pelo clima equatorial úmido. A Amazônia é formada por distintos ecossistemas, como: florestas densas que são representadas pelas florestas de terra firme; as florestas de várzea, periodicamente alagadas, as florestas de igapó, que são permanentemente inundadas e ocorrem por quase toda a Amazônia central, florestas estacionais, campos alagados, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras.

Mata Atlântica

O bioma da Mata Atlântica ocupa 1.110.182 km², ou seja, 13,04% do território nacional. Cobre inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras 11 unidades da federação.Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e é representada pela peroba, ipê, quaresmeira, cedro, jequitibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. A fauna possui várias espécies distintas: tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco-muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, jacu, macuco, entre tantas outras.

Cerrado

cerrado ocupa uma área de 2.036.448 Km², correspondente a 23,92% do território e que é constituído principalmente por savanas. Segundo maior bioma brasileiro, o cerrado está presente em diferentes Regiões brasileiras, entretanto é na Região Centro-Oeste que ele predomina.Apresenta clima quente e períodos alternados (6 meses) de chuva e seca. Sua vegetação é composta por árvores esparsas, arbustos e gramíneas. Uma das principais características do cerrado são as árvores com caules tortuosos e folhas coriáceas, além do solo com poucos nutrientes e com grande concentração de alumínio. A diversidade de espécies da fauna é grande: tamanduá-bandeira, tatu-bola, veado-campeiro, capivara, lobo-guará, onça-pintada, entre outras.

Pampa

O pampa ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente a 2,07% do território nacional e que é constituído principalmente por vegetação campestre. Os campos são caracterizados por vegetação composta de herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos esparsos. Esse bioma pode ser encontrado ma Região Su.

Pantanal 

O Pantanal está localizado no sudoeste de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, estando presente também no Paraguai e na Bolívia. Esse bioma é considerado uma das maiores planícies inundáveis do planeta.

Apresenta grande biodiversidade: mais de 3.500 espécies de plantas, cerca 650 espécies de aves, 262 espécies de peixe, 1.100 espécies de borboletas. Entre os representantes da fauna estão: jacaré, veado, serpentes, capivara, papagaio, tucano, tuiuiú, onça, macaco, entre outros.



Mata de Cocais 

Ocupa uma zona de transição entre a Amazônia e as terras semiáridas do Nordeste brasileiro, abrangendo porções dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. Possui solos secos e florestas dominadas por palmeiras. Sua vegetação é formada por palmeiras, como o buriti, oiticica, babaçu e carnaúba.

Bioma Marinho

O bioma marinho do Brasil situa-se sobre a "Zona Marinha do Brasil" e apresenta diversos ecossistemas.A "Zona Marinha do Brasil" é o biótopo da Plataforma continental que apresenta largura variável, com cerca de 80 milhas náuticas, no Amapá, e 160 milhas náuticas, na foz do rio Amazonas, reduzindo-se para 20 a 30 milhas náuticas, na região Nordeste, onde é constituída, basicamente, por fundos irregulares, com formações de algas calcárias. A Zona Costeira Brasileira é uma unidade territorial, definida em legislação para efeitos de gestão ambiental, que se estende por 17 estados e acomoda mais de 400 municípios distribuídos do norte equatorial ao sul temperado do País. É um conceito geopolítico que não tem nenhuma relação com a classificação feita pela ecologiaEsses biomas com grande variedade de espécies e de ecossistemas, abrangem mais de 8.500 km de costa litorânea.

Os impactos ambientais no Brasil assumem uma dimensão mais preocupante por sua posição geográfica e por nosso país abrigar ecossistemas de clima tropical dotados da maior biodiversidade mundial.

A natureza no Brasil tem sido agredida desde o inicio de sua colonização.A faixa litorânea foi a primeira a ser atingida.A mata Atlântica teve mais de 90% de sua área original derrubada para o estabelecimento de cidades, da atividade agropecuária e, posteriormente, do parque industrial brasileiro.Mangues e vegetação de praias e dunas também foram muito afetados.Construção de portos e de casas de veraneio, exploração turística, extração do sal e pesca predatória foram atividades que complementaram o estrago causado pelo homem em ecossistemas litorâneos.

FONTES:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biomas_do_Brasil 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia15.php
http://www.mundoeducacao.com/geografia/biomas-brasileiros.htm
Fronteiras da globalização - Lúcia Marina Alves de Almeida, Tércio BarbosaRigolin. -- São Paulo : Ática, 2010.




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Relevo

O relevo brasileiro apresenta principalmente características de formação muito antiga, pois passou por períodos de atividades internas do planeta, que somadas a sua localização e aos aspectos climáticos da região resulta no que é atualmente.

O relevo brasileiro pode ser dividido em 3:

- Planaltos: Formas de relevo com 300 metros ou mais de altitude. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

- Planícies: São caracterizadas por áreas planas e geralmente próximas a rios ou mares, pois estes são os principais causadores desse tipo de relevo. juntamente com os ventos os rios levam sedimentos que se acumulam e formam as planícies. São exemplos de planícies a Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

- Depressão Absoluta e Relativa: São áreas que apresentam grandes variações na altitude se comparadas com as que estão em sua volta. As que estão abaixo do nível do mar são chamadas depressões absolutas as que estão somente abaixo das áreas a sua volta são chamadas depressões relativas. Em locais com esse tipo de relevo são geralmente encontradas lagos ou bacias hidrográficas. Um exemplos de depressão é a Depressão Sul Amazônica



http://www.suapesquisa.com/relevo/relevo.gif



FONTES:

http://www.brasilescola.com/brasil/relevo-brasileiro.htm



Hidrografia

A hidrografia brasileira ocupa um lugar de destaque, que é proveniente da quantidade e variedade hídrica presente no país. Com 55.467 km² o país ocupa o primeiro lugar em rede hidrográfica, isso devido à sua extensão. 
A riqueza hídrica nacional favorece a presença de rios de grande profundidade, além de rios largos e extensos, em decorrência do tipo de relevo predominante no país forma rios de planaltos.

As principais características da hidrografia brasileira são:
·         Ocorrência de grande parte dos rios do tipo caudalosos, isso significa cursos com elevado volume de água e que não secam (perene), característica derivada do clima úmido. Somente no sertão nordestino ocorre, em determinadas localidades, rios temporários. 
·         Domínio principal de foz do tipo estuário e alguns rios com foz do tipo delta.
·         Os regimes dos rios brasileiros são de predominância do tipo pluvial, isso que dizer que os períodos de cheias a vazantes são determinadas pela ocorrência de chuvas e secas, influencia direta do clima da hidrografia. 
·         Modesta quantidade de lagos. 
·         Superioridades de rios que deságuam no mar, nascem no interior do país e percorrem em direção ao oceano, chamado de drenagem do tipo exorréica. 
·         Grandes partes dos rios correm sobre planaltos e depressões, esse são os tipos de relevo que mais se destacam no Brasil, favorecendo a instalação de usinas hidrelétricas. 

Mapa 1: Todas as bacias hidrográficas existentes no território brasileiro.

Principais bacias hidrográficas brasileiras

Bacia Amazônica

A bacia amazônica com 7.050.000 km, sendo que 3.904.392,8 km estão em terras brasileiras. Seu rio principal (Amazonas) nasce no Peru com o nome de Vilcanota.
Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus,   recebe o nome de Rio Amazonas. O Rio Amazonas percorre 6.280 km, sendo o segundo maior do planeta em extensão (após o Rio Nilo, no Egito, com 6.670 km) é o maior do mundo em vazão de água. Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes, além de diversos cursos de água menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante.

A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingú, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. A Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056 km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região.

Mapa 2:Bacia Amazônica está localizada na região norte brasileira, ela é maior bacia hidrográfica do mundo.

Bacia do São Francisco

Possui uma área de 645.067,2 km de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão. É o maior rio totalmente brasileiro e percorre cinco estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe).

É fundamental na economia da região que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens e oferecem condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes, muitas delas semiáridas. Os principais afluentes perenes são os rios Carinhanha, Pardo, Grande e das Velhas. O potencial hidrelétrico da bacia de São Francisco é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso.

Mapa 3:Mapa da bacia São Francisco a qual possui grande população ribeirinha.

Bacia do Tocantins – Araguaia

É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km. Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia. O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará a 2º maior do país e uma das cinco maiores do mundo
.
O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando de dez áreas de preservação ambiental e trinta e cinco áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios
Mapa 4:A bacia do Tocantins-Araguaia é estimada em 12.000 m³/s, sendo a contribuição dos rios Araguaia e Tocantins.

Bacia do Atlântico Sul

É composta de várias pequenas e médias bacias costeiras, formadas por rios que desaguam no Oceano Atlântico.

Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul

A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.
Mapa 5:Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul Os rios que compõem esse trecho são fonte para a geração de energia, são utilizados como vias de transporte hidroviário e/ou são fonte para o abastecimento d'água.

Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste

Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.
Mapa 6: Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste tem grande importância como hidrovia, pela qual é transportada a produção agrícola regional.

Bacia do Atlântico Sul - trecho leste

A bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e importância regional. Podem ser citados, entre outros, o rio Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu.


Mapa 7: Bacia do Atlântico Sul -trecho leste  são encontradas importantes cidades ribeirinhas, com  grandes industrias, como a Companhia Siderúrgica Nacional.

Bacia do Paraná

Seu principal rio é o Paraná que  possui cerca de 4.900 km de extensão, sendo o segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Possui como principais tributários os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu.

Possui o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil, merecendo destaque grande usinas, como a de Itaipu, Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná; Ibitinga, Barra Bonita e Bariri no rio Tiête; Cachoeira Dourada, Itumbiara e São Simão, no rio Parnaíba;Furnas, Jaguará e Marimbondo, no rio Grande; e ainda Jurumirim, Xavantes e Capivara, no Paranapanema. Seus rios são tipicamente de planalto, o que dificulta muito a navegação, que se tornará mais fácil com a utilização das eclusas construídas com a instalação das usinas hidrelétricas.
Mapa 8: Bacia do Paraná cujo seu potencial elétrico é muito elevado tem como seus principais rios Tietê, Paranapanema e Iguaçu.







FONTES: