Densidade Demográfica
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil é de 190.732.694 habitantes. Esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica. .
Taxa de fecundidade
A taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.
A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais.
A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio.
Taxa de mortalidade infantil
No Brasil, as taxas de mortalidade infantil diminuíram muito nas duas últimas décadas, no entanto, o índice continua muito elevado, cerca de 23,6 mortes/ mil nascimentos. (Dados de 2008)
O elevado índice de mortalidade infantil no mundo e no Brasil é proveniente de dois problemas e/ou causas, o rendimento familiar que afeta diretamente a quantidade e a qualidade da alimentação, e também as condições médico-sanitárias, como falta de pavimentação, esgoto, água tratada e condição de moradia.
População urbana e rural
Em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas).
IDH brasileiro
De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Estrutura da população brasileira
A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em base larga da pirâmide, corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. A base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando aproximadamente 40% da população brasileira.
A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa), que representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% formam a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão à procura, ou ainda não possuem idade compatível.
Fonte : http://exame.abril.com.br
Índice de Gini
Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.
O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda num país.
O índice Gini é apresentado em pontos percentuais (coeficiente x 100). O Índice de Gini do Brasil é de 51,9 (ano de 2012) o que demonstra que nosso país, apesar dos avanços econômicos dos últimos anos, ainda tem uma alta concentração de renda. Porém, devemos destacar um avanço do Brasil neste índice, já que em 2008 era de 54,4.
Fonte : http://saladeimprensa.ibge.gov.br
FONTES:
Almeida, Lucia Marina Alves de; Rigolin, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Editora Ática , São Paulo, v.3,p.83-100,2012.
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